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Ativando a câmera Microdia do Mirax mm6100 no Debian Linux

Olá!

Se vocês acompanham esse blog a um certo tempo, devem se lembrar de quando falei sobre a instalação do Debian no meu notebook Mirax mm6100, e de como na época falei que a Webcam não funcionava. De boa, nunca senti muita falta da Webcam, mas é muito chato você ficar com um hardware parado no seu notebook. Então, a algum tempo atrás, o Silveira Neto divulgou no Br-Linux.org como instalar um driver alternativo para as Webcam Microdia como a do meu notebook.
Bem, para ser um pouco repetitivo, vou colocar os passos aqui também, embora nos links anteriores tenha-se um passo a passo mais detalhado:

Baixando e compilando:

Você irá precisar instalar pacotes básicos de compilação (build-essentials), os cabeçalhos do kernel (kernel-header) que você tá rodando e o git. Para isso, como root ou usando sudo, digite (no Debian/Ubuntu):

apt-get install kernel-header-`uname -r`kernel-package git-core gitk git-gui git-doc curl ctags build-essential

Com esse comando, você já estará instalando todo o necessário para compilar o driver alternativo. PS: Se você estiver usando o driver gspca, pode ser interessante, ainda que não obrigatório, a remoção ou desabilitação do mesmo. Para desabilitar nos testes, como root digite rmmod gspca. Para remover o driver, digite dpkg -r gspca-module-`uname -r`.
Primeiro, vamos obter os sources do driver. Ele ainda não possui um tarball para distribuição, portanto vamos ter que buscar o driver no repositório git do mesmo. Para isso, digite:

git clone http://repo.or.cz/r/microdia.git

Esse comando não exige root, portanto não exige sudo ou su.
Uma vez terminado a cópia dos arquivos, você terá um diretório microdia dentro do diretório onde você estava. Entre nesse diretório e dispare o comando make. Esse comando também não precisa de root, portanto não se preocupe. A compilação é rápida e não demanda nada de especial (alguns problemas podem aparecer em casos específicos, sendo que sugiro que procure o site do projeto no Google Groups para maiores informações).
Se você não recebeu nenhum erro, então você deverá ter nesse diretório microdia um arquivo com o nome microdia.ko. Esse é o driver que você irá usar… Mas calma, antes de instalá-lo para valer vamos dar uma checada e ver se está tudo OK.

Testando o driver:

Bem, agora que você compilou o driver e já tem um arquivo microdia.ko, é hora de testar o driver e vê se está OK. Acione a kill switch da Webcam e dê uma checada no dmesg para ver se o dispositivo foi localizado. Uma vez localizado podemos testar a Webcam. Ela deve se apresentar como USB2.0 Webcam ou similar, mas pode ser que varie conforme o caso. O importante é ler o dmesg e ver se o hardware foi localizado. Calma que isso só será “necessário” dessa vez (embora dar uma olhada no caso de problemas seja altamente recomendável).
Ativada a kill switch, podemos carregar o driver com o comando (como root, pois estamos adicionando um módulo no kernel, o que demanda poderes de super-usuário):

insmod ./microdia.ko

Caso esteja tudo OK, seu dmesg terá as seguintes linhas (ou similares):

microdia: Microdia USB2.0 webcam driver startup
microdia: Microdia USB2.0 Webcam - Product ID 6260.
microdia: Release: 0100
microdia: Number of interfaces : 1
microdia: Microdia USB2.0 Camera is now controlling video device /dev/video0
usbcore: registered new interface driver usb_microdia_driver
microdia: v0.0.0 : Microdia USB Video Camera

Pode ser que seu driver não rode e dê a seguinte mensagem:

insmod: error inserting 'microdia.ko': -1 Unknown symbol in module

Não precisa se desesperar – é que está faltando alguns módulos que são dependências do microdia.ko. Basta então adicioná-los com

modprobe videodev
modprobe compat-ioctl32

E tentar novamente a carga do driver. Existem outros problemas que podem ocorrer. Caso ocorram, dê uma consultada no processo de instalação no site do projeto Microdia no Google Groups.
Agora, vamos ao teste propriamente dito. Tudo feito, a câmera não apresentando nada no insmod (o que é bom), execute o mplayer com:

mplayer tv:// -tv driver=v4l2:width=640:height=480:fps=25:device=/dev/video0 -vo x11

Se tudo correu bem, você deve estar vendo sua própria imagem de frente corretamente. Se não estiver vendo nada, feche o mplayer (CTRL+C no terminal resolve), acione novamente a kill switch e tente novamente carregar o mplayer. Caso ainda assim não funcione, provavelmente você deverá dar uma olhada no site do projeto no Google Groups.
Pode acontecer de a imagem aparecer de cabeça para baixo… Não se preocupe, falaremos disso logo. No momento, considere que está tudo bem. Eu mesmo na primeira compilação desse driver tive problemas de imagem aparecendo de cabeça para baixo. Por enquanto, simplesmente ignore esse fato e vamos para a instalação do driver.

Instalando o driver:

A instalação do driver é razoavelmente simples e opcional, mas acho interessante se você não quiser ter que levantar esse driver toda vez após rebootar sua máquina. Como root, digite os seguintes comandos:

strip -g microdia.ko
cp microdia.ko /lib/modules/`uname
-r`/kernel/drivers/media/video/usbvideo/
depmod -a

O comando strip pode ser dado sem root, portanto se você tiver usando sudo (como no Ubuntu), não há nenhum problema em deixar o comando sem sudo. Esses comandos apenas limpam o driver de símbolos de depuração, diminuindo seu tamanho e necessidade de memória, copiam o driver para o local apropriado dentro da estrutura de drivers do kernel e remapeia a estrutura do kernel para localizá-lo como parte da estrutura de drivers do kernel, de modo que os comandos de drivers (módulos) sejam apropriadamente usados.
Com isso, o driver deve estar instalado e funcionando normalmente…

Corrigindo a imagem de cabeça para baixo:

Ok… Disse anteriormente que pode acontecer de a imagem da Webcam aparecer de cabeça para baixo. Na realidade, é exatamente isso o que acontece com esse driver no Mirax mm6100. Antes de você se descabelar, vamos com calma: na lista de discussão do suporte a esse driver encontrei uma thread que dizia exatamente o que fazer nesse caso.
As versões mais atuais desse driver possuem três parâmetros que podem ser setados em 0 (desligado) e 1 (ligado), que são vflip (espelhamento vertical), hflip (espelhamento horizontal) e flip_detect (detecção da rotação da Webcam do notebook). No Mirax mm6100 a opção flip_detect não funcionou, portanto pode ser ignorada.
Se você instalou o driver, utilize o comando a seguir para fazer o teste do driver para ver se os parâmetros em questão ajudam.

modprobe microdia vflip=1 hflip=1

Se não instalou ainda o driver (o que é recomendável), utilize o comando a seguir, dentro do diretório microdia:

./insmod microdia.ko vflip=1 hflip=1

Pode ser necessário (na verdade sugere-se) o uso de rmmod microdia antes de tentar qualquer um dos comandos anteriores. Lembrando que todos esses comandos, incluindo o rmmod, demandam root.
Faça novamente o teste com o mplayer e verifique se a imagem está correta. Caso não esteja, vá setando os parâmetros apresentados até alcançar o ajuste adequado ao seu hardware. Lembre-se de usar rmmod antes de cada tentativa, de modo a “limpar” os ajustes anteriores ao descarregar o driver.
Assim que alcançar o ajuste ideal a sua Webcam, será necessário apenas editar um arquivo para que esses parâmetros sejam “gravados” no seu sistema para sempre serem adotados. Para isso, como root, abra seu editor de texto favoritos e abra o arquivo /etc/modprobe.d/aliases (ou, em algumas distros, o /etc/modprobe.conf) e acrescente ao final do mesmo o comando:

options microdia vflip=1 hflip=1

substituindo vflip=1 hflip=1 pelos ajustes adequados à sua Webcam.
Com isso, toda vez que você rebootar sua máquina, sua Webcam deverá estar corretamente configurada sempre que for usada.
A Webcam pode ser usada em qualquer programa que utilize a API Video4Linux (v4l), como o mplayer, cheese (para fotos e vídeos), amsn (mensageiro instantâneo) e afins. Cada programa possui seus ajustes, mas uma vez o driver esteja corretamente configurado, é tudo questão de ajustar corretamente as opções do programa.
Como nota final, em vários locais, inclusive nas documentações do site do projeto no Google Groups foi sugerido o uso do comando module-assistant install,prepare (m-a install,prepare para os íntimos) no Debian/Ubuntu. Não utilizei esse comando (desconhecia essa parte do processo) mas não tive problema. O uso ou não desse comando fica a seu critério, lembrando que esse comando exige root, pois manipula arquivos do kernel.

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Conectando o Nokia 6085 no Linux: Cartão de Memória e Memória Interna

O celular Nokia 6085 foi um dos melhores celulares que a Nokia colocou em venda. Segundo a Nokia, algumas especificações são:

  • Flip com antena interna
  • GSM/EDGE 850/900/1800/1900 MHz
  • Display principal: LCD passivo CSTN de 128 x 160, 262 mil cores
  • Display externo: 96 x 68 FSTN, 2 cores Preto e Branco com LEDs azuis
  • Interface de usuário S40 com 3 teclas programáveis, deslizador de 4 direções, teclado ITU-T, teclas de volume e tecla de câmera
  • Viva-voz integrado
  • Câmera VGA com zoom digital de 4x
  • Rádio FM
  • 3 MB de memória livre do usuário, leitor de cartão de memória MicroSD com hot-swapping
  • Interface de carga de 2 mm
  • Conector Pop-PortTM (USB 1.1)
  • Standby ativo e interface de usuário aprimorada (Cher UI)
  • Bluetooth
  • Filmadora e reprodutor de vídeo
  • Reprodutor de música (MP3, MP4 AAC, AAC+, eAAC+)
  • Navegador XHTML sobre TCP/IP
  • MMS
  • Mensagens instantâneas
  • Comandos/ discagem de voz aprimorados (SIND)
  • Jogos e aplicativos Java MIDP2.0 pré-instalados
  • Streaming 3GPP
  • Sincronização local e remota (SyncML)
  • Temas que incluem papéis de parede & protetores de tela animados, esquemas de cor e toques
  • Teclas programáveis configuráveis pelo usuário
  • Calendário, lista de tarefas, notas
  • Despertador, Cronômetro de contagem regressiva

Comprei esse celular no final do ano passado (2007) com um preço bastante interessante e recursos versáteis. Possui compatibilidade Java MIDP 2.0, o que permite usar programas como o AnyRemote (controlador de computador via Bluetooth para Linux) e BarSnap (programa que permite a “leitura” de QR-Codes – códigos de barra bidimensionais usados para passar informações, como URLs, pequenos textos e afins) e seus recursos de áudio são razoáveis (seu maior problema é que a bateria vai para o ralo rapidamente se usar como MP3 Player). Como aceita toques em MP3, fica fácil configurar um toque simples e a transferência de dados via Bluetooth é muito interessante (já transmiti informações de e para meu Palm e meu notebook sem problemas).
Porém, um problema que eu tive foi que o mesmo não veio com o cabo, o que nunca me deu dor de cabeça. Mas, para facilitar as coisas, decidi comprar um cabo e investigar como conectar o Nokia 6085 ao notebook via cabo, usando Linux. Tudo aqui foi testado no Debian Lenny, mas deve funcionar no Ubuntu Gutsy e em qualquer boa distro atualizada.
Primeiro, cuidado ao comprar o cabo: em alguns casos tentarão de empurrar o cabo dos celulares Samsung. Fuja! Mesmo se for comprar um cabo genérico, procure pelos cabos CA-53 e CA-70 (que foi o que eu comprei). Se você tiver o fone de ouvido do 6085, o conector inferior é praticamente idêntico. Em alguns casos, ao encaixar o cabo pela primeira vez pode ser necessário forçar um pouquinho. Basta ter cuidado que ele encaixa normalmente.
Uma vez que o celular seja conectado ao cabo, ele irá mostrar uma tela perguntando o modo de conexão, com três opções: Transferência de Dados, Impressora e Fax e Modo Nokia. No caso, falaremos do primeiro e do último modo, que são os mais relacionados à transferência de arquivos de e para o celular.
O primeiro modo é o mais simples: basta selecionar o modo no celular que automaticamente o Linux irá reconhecer o celular como uma pendrive. No caso, esse modo é usado para transferir os dados de e para o cartão de memória MicroSD (TransFlash – seja lá o que isso quer dizer). A transferência é simples e pode ser feita como a cópia de dados normal de qualquer gerenciador. Ao terminar, lembre-se de utilizar uma opção de desmontagem do dispositivo (como a “Remover de Modo Seguro” do Konqueror / Dolphin no KDE 4.0).
O último modo é um pouco mais complexo, pois acessa a memória interna do celular (3 MB), que deveria ser acessível apenas via Bluetooth ou com o uso de um programa da Nokia para Windows. No caso, porém, alguma investigada e você descobre que na verdade existe um modo do Bluetooth chamado OBEX, que é usado para as transferências de dados, e que justamente esse modo é usado pelo programa da Nokia para se conectar ao celular via cabo. Então, procurando algumas informações na Net, cheguei a alguns tutoriais, que basicamente resumem o processo a (tudo deverá ser feito como root):

  • Instale os pacotes obex, obexfs e obxftp. Se desejar, também instale gnome-vfs-obexftp. No caso do Debian/Ubuntu, o comando é: sudo apt-get install obex obextool obexpushd obexfs obexftp gnome-vfs-obexftp;
  • Uma vez instalado os pacotes, crie um diretório /nokia (ou qualquer outro). Esse será o ponto de montagem da memória interna do celular;
  • Agora, carregue o módulo do FUSE (File User Space Environment) com modprobe fuse;
  • Monte a memória interna do celular com obexfs -u 0 /nokia/ (obs.: o parâmetro é um zero e não um O);
  • Depois, todos os processos de transferência de dados serão executados normalmente, usando os comandos de shell, como cp, rm, mv e afins. Após o término, desmonte o dispositivo com umount /nokia normalmente;
  • Atenção: não sei se é um bug no obexfs ou algo similar, mas se o seu filesystem estiver com locales para  UTF-8 (como no caso do Debian Lenny), você terá problemas com diretórios e arquivos que contenham acentos na memória do celular, uma ves que ela se encontra em Latin-1. Não sei como resolver esse problema ainda;

Para mais informações sobre esse tipo de processo, dê uma olhada no Janelas Quebradas e no De Tudo um Pouco.

Update: Esses truques funcionam normalmente com o celular Nokia N73

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AnyRemote – Controlando seu PC pelo Celular

Olá!

Fale a verdade, você já se pegou em situações onde um bom controle remoto para o computador seria uma ótima idéia, como em uma apresentação, ou quando você está usando seu PC para ouvir música e está lavando louça e quer ouvir uma música em especial qualquer (bem, no meu caso foi Get Over, da trilha sonora do anime Hikaru no Go… :P). De qualquer modo, é um momento onde tudo o que você quer é controlar seu PC sem ter que chegar perto do seu teclado ou mouse.
Pois bem, para apresentações existem alguns controles remotos que conseguem “substituir” um mouse, mas são caros.
Pois bem: tem um celular com suporte a bluetooth e J2ME? Usa Linux? Então sem problemas!
Existe um software chamado AnyRemote que transforma um celular Bluetooth em controle remoto por meio de um cliente J2ME que deve ser enviado para o celular. É importante que a JVM J2ME do celular suporte Bluetooth por meio de JSR (Java Specification Request) 82. No meu caso, o teste foi feito com um celular Nokia 6085 e funcionou perfeitamente. No site do AnyRemote existe uma lista dos celulares suportados.
OK, então mão na massa.
Primeiro, tenha certeza de ter as dependências do mesmo instalado: você precisará de pacotes de bluettoth (libbluez, obex e libbluetooth), além de python e PyKDE (python e python-kde) ou Gtk Python. Se você já fez alguma operação Bluetooth com o seu celular em Linux, provavelmente terá tudo o que é necessário. Caso contrário, existem muitos tutorias na Internet sobre como configurar corretamente seu dongle (chaveiro USB) de Bluetooth no Linux.
Embora a maior parte das distribuições contem com o AnyRemote nos repositórios, vamos fazer a instalação a partir dos pacotes oferecidos no site do AnyRemote, pois eles são mais atualizados com arquivos para controle de aplicações e afins. No site do AnyRemote, clique em Download e baixe os seguintes pacotes (obviamente, no formato compatível com sua distribuição – no meu caso, como Debianista, os arquivos são .deb):

  • Cliente em Linha de Comando:
  • Cliente Gráfico – aqui utilizaremos o kAnyRemote para o KDE. Existe também o gAnyRemote para o GNOME, mas não comentaremos ele aqui:
  • Cliente J2ME – ele pode ser baixado também via WAP, mas o próprio kAnyRemote ao detectar o celular permite que o cliente J2ME seja enviado para o celular via Bluetooth:

Baixado tudo isso e instalado as dependências, conecte seu dongle Bluetooth. Caso necessário, faça todas as configurações exigidas para a comunicação entre seu celular e o computador via Bluetooth. É fundamental que todos esses recursos estejam corretamente configurados antes da instalação, pois o AnyRemote (e o kAnyRemote) utiliza-se da estrutura Bluetooth do Linux. Em distribuições mais atuais, tudo resume-se a espetar o dongle que ele é auto-identificado. Instale os arquivos baixados conforme a sua distribuição. Ligue o seu Celular e ative a função Bluetooth do mesmo.
Abra então o kAnyRemote. Ele irá jogar na System Tray (Bandeja do Sistema) um pequeno ícone o identificando. Clique com o botão direito em cima dele e você terá um menu como o exibido ao lado. Clique em Start e você irá ativar o serviço do AnyRemote. PS: perceba que também deve ter na System Tray um ícone com o símbolo do Bluetooth, que indica que tem um adaptador Bluetooth conectado e reconhecido. Ele não precisa estar azul nesse momento, pois não há operações nele.
Tela Principal do kAnyRemoteAgora, vamos trabalhar o AnyRemote. Dê dois cliques no ícone do kAnyRemote ou então clique com o botão direito do mouse e escolha Restore. Você irá receber uma janela igual à do lado (clique para ampliar). Essa é a janela principal do kAnyRemote, por onde você configura quais programas podem ou não serem controlados pelo AnyRemote. Existem várias opções para configurar aqui: iremos mexer apenas nos clientes cujo modo for Server (servidor). O outro modo, AT, é um modo que utiliza comandos AT (de modem) via WiFi ou infravermelho para controlar o computador, mas não falaremos dele aqui. O Modo Server é o modo que utiliza Bluetooth (e em alguns dispositivos, infravermelho). Existe ainda o Bemused, sobre o qual também não falaremos.
Ele é dividido em três Estados: Disponível (o programa a ser controlado está instalado, mas o agente do AnyRemote não está ativo para ele), Gerenciado (o agente está ativo) e Não-Disponível (o programa a ser controlado não está instalado). No caso, temos vários agentes Disponíveis, mas apenas um Gerenciado, que é o All_in_1, que funciona como “controle remoto universal”. Sugiro que deixe apenas esse em Gerenciado. Para desativar os demais, selecione qualquer um que esteja como Gerenciado e clique em “Parar”.

Tudo OK, é hora de enviarmos o cliente J2ME ao celular. Clique em Setup | Devices. Ele irá abrir uma janela que irá investigar todos os seus dispositivos Bluetooth. Espere um pouco e ele deve mostrar o seu dispositivo. No meu caso, é o “Nokia Fábio” ao lado. Selecione-o e clique duas vezes.
Agora, já indicamos ao AnyRemote que esse dispositivo pode acessar o computador, mas ainda ele  não o fará pois não tem o cliente J2ME instalado. Para fazer o deploy desse cliente, você também pode, caso a solução do envio automatizado não funcio, enviar o arquivo normalmente por OBEX File Transfer do Linux ou então por download do mesmo via WAP (lembrando que você precisará enviar dois arquivos, um .JAR e um .JAD). Mas vamos ao envio automatizado.

Ao clicar duas vezes, você receberá uma janela para fazer os ajustes das configurações para aquele celular. Primeiro, clique em Ping para verificar se está tudo OK e a comunicação é efetiva. O Celular pode perguntar se deseja aceitar comunicação e ou pareamento do mesmo com o computador. Confirme e, caso necessário, forneça a senha de pareamento (normalmente o computador pede para definir uma. Apenas escolha uma senha que você considere adequada e confirme a mesma senha no celular). Tudo OK, basta clicar em “Enviar Java”. Confirme o alerta que seu Celular deverá dar para o envio do arquivo. Tudo OK, clique em OK para sair. Uma configuração avançada é fazer com que uma determinada configuração do AnyRemote seja carregada de imediato no Celular uma vez que ele conecte-se ao AnyRemote. Para isso, clique em “Escolher” e escolha o arquivo .cfg correspondente.
Tudo bem… Agora é a hora da verdade: abra seu celular e vá ao menu de Aplicações do mesmo. Lá deverá estar listado o AnyRemote. Escolha-o. Pode ser que o celular pergunte se você deseja a aplicação usar recursos de conectividade. Permita, pois é justamente o acesso ao Bluetooth. Tudo correndo bem, o cliente irá automaticamente identificar uma conexão, à qual você irá se ligar. Você entrará no menu do All_in_1 (imaginando que ele esteja ativo). Escolha o programa que você deseja controlar. Em alguns casos na tela irá parecer com a imagem ao lado. Nesse caso, cada um dos símbolos representa a tecla do teclado do celular que deve ser pressionada para fazer a função ser ativada. Por exemplo, para suprimir o som na tecla ao lado, digite 2. Para fechar o programa, tecle 8 e para parar a música tecle 0. Em outros casos irá aparecer outros layouts. Nesses casos, utilize as teclas direcionais do celular para mover até a opção desejada e aperte o botão central do celular (o que normalmente fica dentro do direcional) para executar a opção.

Para terminar, existe formas de configurar o comportamento tanto do AnyRemote quanto do kAnyRemote. Vá em Setup | Preferences. Você receberá uma janela como a da imagem ao lado (clique para ampliar). Existe uma série de ajustes que você pode configurar, mas os mais interessantes são o Auto-Startup (para fazer com que o kAnyRemote seja carregado ao iniciar o KDE/GNOME) e as opções de Show in List, que filtram quais configurações devem ser apresentadas pelo kAnyRemote. Sugiro que se desmarque as configurações de Modo AT (uma vez que não as usaremos) e que marque-se a opção Custom Made, que indica que configurações não relacionadas a Aplicativos também devam ser apresentadas. Entre tais configurações consta a All_in_1 que citamos aqui.
Na realidade, existe muito mais para se falar sobre o AnyRemote, pois ele é poderoso o bastante para, em conjunto com as aplicações Linux que possuam algum tipo de chamada distribuída (como o DCOP do KDE ou mesmo disparos por linha de comando), ser customizada para controle remoto de praticamente qualquer aplicação. Basta apenas estudar a documentação disponível no site do AnyRemote.
Em tempo: para o pessoal que desejar saber mais sobre o AnyRemote, em especial sobre o uso do gAnyRemote, veja esse artigo do Blog do Venilton.

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Usa MySQL? Dê uma força para esse cara, então!

Olá!
Se você usa MySQL, preste atenção nesse caso e, se puder, dê uma força!
Copiado descaradamente do Blog do TaQ:

Isso é sério, e quem puder ajudar, por favor ajude. O desenvolvedor Ucraniano do MySQL chamado Andrii Nikitin precisa de doações para que possa fazer um transplante de medula óssea no seu filhinho Ivan. A operação custa cerca de US$ 400.000,00 e a família dele não tem condições de arrumar tudo isso.

Aqui há mais detalhes sobre o caso, e aqui tem o link de doações. Eu acabei de fazer uma nesse instante, quem puder, nem que seja só um pouquinho, Deus o abençoe. Vamos ajudar o garotinho, ajudem a espalhar a notícia.

Infelizmente não posso ajudar financeiramente, mas pelo menos posso oferecer esse post. Espero com isso ajudar um pouco, por menos que seja!

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Meme: Me Mim Comigo

OK… Participando da Meme, via Og Maciel:

1. Tire uma foto de você agora!
2. Não mude de roupa, ou arrume seu cabelo… só tire a foto.
3. Publique sua foto sem edição nenhuma.
4. Publique estas instruções com a sua foto.

KDE 4.1 no Debian Lenny via Backports

Olá!
Faz já um certo tempo que não posto nada relacionado a Linux, então vamos nessa.
Fazia algum tempo que vinha experando o lançamento do KDE 4.0 para o Debian Lenny. OK, sei que existe no Debian Sid, mas não tenho coragem para fazer os ajustes necessários de priorização de pacotes, pois sei que um pequeno erro e você zoa completamente o seu ambiente.
Porém, recentemente o pessoal do Debian que cuida de backports divulgou recentemente o KDE 4.1 para Lenny sem necessidade de adicionar os pacotes experimentais e manipular priorizações e outros detalhes.
OK… Vamos ao que interessa: como colocar a bodega no ar.
Primeiro de tudo, adicione a seguinte linha no seu /etc/apt/sources.list:

deb http://kde4.debian.net/ lenny main

Adicionada essa linha, basta então dar o comando apt-get update para atualizar sua lista de pacotes do sistema.
Uma vez essa lista atualizada, você tem duas opções indicadas pelo pessoal do backport do KDE 4.1:

  1. Instalação miníma: apt-get install kde4-minimal;
  2. Instalação completa: apt-get install kde4. Essa opção é desaconselhada pelo pessoal do backports, pois pode ocorrer a quebra de pacotes. Não verifiquei nenhum problema nessa opção quando testei a instalação, mas para todos os efeitos;

Em ambos os casos, após a instalação, é altamente recomendável dar apt-get install kde-l10n-ptbr para instalar os pacotes de internacionalização do KDE 4.1 para o português brasileiro (para os gajos lusitanos que por acaso venham a ler este, o pacote deve ser kde-l10n-pt).
Atenção: o KDE 4.1, principalmente na instalação completa, poderá desinstalar o KDM. É aconselhável que você faça isso via linha de comando, pois uma desinstalação forçada do KDM pode resultar em queda da interface gráfica.
E quais são as impressões?
O novo KDE ficou muito bonito e elegante, além de até o presente momento parecer bastante performático em relação ao KDE 3.5. Ainda sinto falta de plasmas para indicação de performance de CPU e rede, mas nada demais. Outra coisa que sinto falta é a possibilidade de criar um Painel com os ícones de aplicações mais usadas (talvez tenha que brincar mais com o KDE 4.1 para entender melhor como ele faz isso). Entre os plasmas testados, destaque (infelizmente negativo) ao plasma para uso do Twitter: ele poderia oferecer uma rolagem dos últimos X tweets, e não apenas mostrar os últimos X tweets, o que tornaria-o mais útil (continuo com o TwitterFox).
Pelo que percebi (talvez esteja errado), o KDE 4.1 possui uma série de efeitos do Compiz Fusion em seu código, sem recorrer a ele, o que permite manter vários dos recursos do Compiz Fusion sem seu peso (e potencial para travamentos), o que resulta em um Desktop elegante com o WOW! (a piada com o Vista foi meramente proposital 😛 )
Seguem abaixo alguns snapshots do KDE 4.1 no meu notebook:

  • Processador: Intel® Core™ 2 Duo T5500 1,66
  • Memória RAM: 1GB DDR2 533 MHz
  • HD de 80GB
  • Drive óptico: DVD-RW (gravador e leitor de CD e DVD) Dual Layer
  • Debian Lenny (Testing)
  • Hostname: hufflepuff

Alt-Tab no melhor estilo iPhone


Desktop como ficou – principal diferença é que as pastas de Desktop utilizam o plasma
FolderView. Com transparência fica elegante.
Papel de parede Foxkeg Setembro de 2008.


Mesmo sem o Compiz Fusion, alguns efeitos ficam ativos. É importante deixar o OpenGL ativo, mesmo sem o Compiz Fusion.

Escurecimento da tela quando uma janela modal aparece. Efeito antigo mas muito interessante no KDE 4.1. Perceba no Snapshot que, embora o Oxygen seja o novo tema padrão, o velho e bom Keramik ainda está aí
.

Fonte original: Ana’s blog

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Mudando de Assunto: Ainda mais animes que andei assistindo

Nova pausa no Linux para falar de mais alguns animes que andei assistindo recentemente.

Em um outro post sobre Animes, comentei sobre o anime Lucky Star, ao qual defini como uma cruza de Sakura Card Captors e Genshiken. Bem, vou falar agora de Genshiken.
A história toda começa quando o tímido otaku Kanji Sasahara entra para a faculdade e, em seu primeiro dia de aula, decide entrar em um dos clubes (tradição das escolas e faculdades japónesas que unem pessoas com o mesmo interesse). Acaba encontrando um grupo que condiz com sua personalidade e gostos pessoais, a “Sociedade de Estudos da Cultura Visual Moderna”, ou Genshiken (do japonês Gendai Shikaku Bunka Kenkyūkai). Na verdade, o Genshiken é um clube de otakus, onde eles se encontram para discutir coisas que otakus amam, como Anime, Manga, games e plamos (plastic model – modelos de personagens ou máquinas que devem ser montados, conhecidos no Brasil pelo termo em inglês Garage Kit), com uma alta influência de hentai (jogos ou mangás de conteúdo erótico). Junto com ele chega Makoto Kousaka, um otaku com um maior foco em games (principalmente de lutas e ero-games, jogos de conteúdo erótico) e sua namorada Saki Kasukabe. Essa, por sua vez, não apenas é a única não-otaku do grupo como é totalmente anti-otaku e inicialmente vê como objetivo apenas arrastar para longe do Genshiken Kousaka, senão destruir o Genshiken. Eles encontram-se então com os demais integrantes do Genshiken: Harunobu Madarame (um otaku mais “genérico”, mas extremamente hardcore), Souichiro Tanaka (que tem como hobby criar roupas para cosplayers) e Mitsunori Kugayama (o único com talento artístico, mas sem muita vontade para desenhar). Algum tempo depois, aparece Kanako Ohno, uma otaku de cosplay (o que a liga muito com Tanaka, com quem viria a namorar depois). No final da 1ª Temporada e depois na 2ª Temporada entram para o Genshiken Chika Ogiue, uma otaku que tem vergonha de ser tal e que gosta de yaoi (mangá ou doujinshi de conteúdo homossexual masculino) e Manabu Kuchiki, um otaku de kawaii (gosta de coisas mais fofas etc…)
Na verdade, Genshiken possui todo a sua história baseada no dia-a-dia e no desenvolvimento de todos os personagens e a relação entre eles, como o caso de Sasahara, que começa tímido e acaba tornando-se presidente do Genshiken e editor de mangá, e de Saki, que inicialmente odeia os otakus do Genshiken, mas acaba ajudando-os em muitos momentos, dando “empurrõezinhos” aqui e ali para que eles realizem seus sonhos de vida. Todos os personagens, apesar de aparentemente caricatos (em muitos momentos realmente os são), na realidade são complexos, cada qual com seus problemas pessoais e suas angústias, seus medos e vergonhas. Embora aparente ser bobo e as histórias envolvam a cultura otaku (debate de anime, tentar convencer alguém a fazer cosplay, visitar a Comiket e publicar um doujinshi na mesma), na verdade as histórias são mais profundas, pois lidam com uma pergunda simples: “se fosse com você, você gostaria?
Genshiken é o caso de comédia com pinta de verdade: ele mostra os otakus como são, e também mostra para quem não é otaku que, por trás das coisas aparentemente estranhas que um otaku faz, um otaku não é diferente de um fã que praticamente se mata para ir no show de sua banda favorita, ou o torcedor que faz qualquer negócio para comprar ingresso para um jogo de futebol importante. Ele fala sobre pessoas e como o respeito é importante (como Saki acaba descobrindo) e como às vezes ações que imaginamos ser simples e sem relevância, para os outros é algo terrível e abominável, e como podemos ser “egoístas” e não percebermos a importância de certas coisas ou atitudes para os outros.
Por isso recomendo Genshiken para os dois públicos: os otakus para se divertirem com as referências a animes, mangas e games e todas aquelas situações esdrúxulas pela qual passamos; e os não-otakus para que entendam o quão fácil pode-se magoar uma pessoa por não entendê-la.

Quando imaginamos uma versão aloprada de Fantasia Medieval, podemos ter certeza: os criadores de Slayers já alopraram ela o suficiente. Slayers conta a história de poderosa (e desprovida de atributos femininos) Lina Inverse. Matadora de Bandidos, Apavoradora de Dragões (que passam por cima dela por puro nojo), ela começa a saga com 15 anos (!!!), quando após roubar uma estátua estranha de alguns bandidos, ela encontra na estrada o guerreiro altamente ingênuo (ou burro, como preferir) Goury Gabriev, dono de um item mágico extremamente poderoso, a Espada de Luz. Em seguida se unem ao grupo Zelgadis Graywords (um meio-golem com pele rochosa, transformado por magia em uma aberração) e Amélia Seyruun (uma defensora da justiça altamente imprudente, para não dizer desmiolada). Juntos eles vão derrotando inimigos poderosos que ameaçam o mundo, como o clérigo Rezo e o deus maligno Shabranigdo. O que é mais impressionante é que, apesar todos serem impulsivos e de Goury e Amelia serem pouco espertos, eles acabam derrotando esses inimigos.
A série Slayers é composta de 3 grandes sagas: Slayers, que conta a batalha de Lina e seu grupo contra Shabranigdo e Rezo; Slayer Next, que conta como Lina começa a se envolver em batalhas mais cósmicas, envolvendo os mazoku (demônios) Xellos e Gaav, além do Mestre Infernal Phibrizio; e Slayers Try, onde Lina e seus amigos vão para outras partes do mundo, anteriormente isoladas por barreiras mágicas destruídas por Lina e seus amigos na batalha do final de Slayers Next contra Phibrizio e o envolvimento deles com uma profecia sobre o fim do mundo. Além disso, uma série de OVAs e filmes conta o passado de Lina e seu envolvimento com a maga misteriosa (e altamente provida de atributos femininos) Naga, a Serpente. Uma nova série, chamada Slayers Revolution está em exibição no Japão no momento em que este está sendo escrito, e continua após o final de Slayers Try, com Lina e seus amigos procurando um substituto à Espada de Luz de Goury, levada embora no final de Slayers Try.
O que torna Slayers divertido? Bem, se você já jogou D&D ou assistiu animes como Record of Lodoss War ou Visions of Escaflowne, Slayers será bem divertido. Lina Inverse não tem o menor pudor de detonar os inimigos a base de bolas de fogo, é comilona e folgada, e lutar pela justiça não está entre seus fortes. Goury é uma toupeira completa, que não sabe nada e aprende menos ainda. Zelgadis é o mais equilibrado do grupo, mas é o mais bizarro, e Amélia é para dizer o mínimo trapalhona! Isso sem falar de caras como Xellos (o mazoku mais besta da história), Sylphiel (apaixonada por Goury) e Martina (clériga de um deus-monstro criado por ela, Zoamelgustar). As histórias em si são sem pé nem cabeça e possuem piadas que estrapolam totalmente o clichê, quebrando-os e retorcendo-os sem dó nem piedade. Ou seja, diversão garantida no melhor estilo “deslige seu cérebro e não leve isso a sério”. Recomendadíssimo como diversão.

Rental Magica pode ser imaginado como um “Negima!” mais sério. A história de Rental Magica é a história de Iba Itsuki, o atual presidente de uma companhia de magos, a Astral. No mundo de Rental Magica, o conhecimento da existência de magia, ainda que limitado, não é de todo nulo, e muitas pessoas podem contratar os serviços de magos de aluguel (os Rental Magica) de companhias especializadas nesse tipo de serviço como a Astral. Como resultado de ter visto um dragão em sua forma verdadeira (e dos efeitos da contaminação por magia resultante do mesmo), Itsuki (de outra forma uma pessoa normal sem nenhum talento em magia) recebe o Glam Sight, um olho mágico que permite a ele analisar as ondas de magia e com isso descobrir como qualquer mágica funciona, o que permite a ele romper as mesmas. Esse Glam Sight possui personalidade própria que meio que “assume o controle” de Itsuki quando usado. O controle sobre o Glam Sight é mantido com o uso de um tapa olho especialmente preparado. Desse modo, Itsuki vai cuidando para que a Astral continue no negócio de Rental Magica, enfrentando concorrentes como a Goetia, comandanda por Adilicia Lenn Mathers.
A Astral é muito pequena perto da Goetia, e seus integrantes são, além de Itsuki: Honami Takase Ambler, o equivalente em Rental Magica à Hermione de Harry Potter, uma usuária de Magia Celta e Bruxaria similar que compilou conhecimentos mágicos dessa ordem, atuando como secretária e tutora não-oficial de Itsuki, por quem se sente responsável desde o incidente que gerou o Glam Sight em Itsuki; Ren Nekoyashiki, o único remanescente da antiga geração da Astral, um Onmyoji (especialista em magia Onmyo, magia japonesa), de muito bom humor, fazendo uma série de artigos sobre magia para revistas especializadas e (como o nome dele indica) amante de gatos que usa como shikigami (uma forma de “avatar”, na falta de definição melhor) quatro gatos (que ele chama de shikinekos), chamados Seiryu, Byakko, Suzaku e Genbu (os nomes das constelações chinesas dos quatro elementos); Mikan Katsuragi, uma (muito) jovem sacerdotisa shinto que é especializada em magia de purificação, além de deter algum conhecimento de como criar amuletos protetores; e Manami Kuroha, a fantasma do grupo, capaz de alterar sua aparência e gerar efeitos psíquicos como o de poltergeist (movimentação de objetos) com os quais ela muitas vezes limpa e arruma a sede da Astral. Além deles, Itsuki conta com o apoio ocasional de Sekiren, um monge budista com grandes conhecimentos sobre a Sociedade Mágica caída, Ophion, e dotado de poderes mântricos e das artes marciais, os quais aos poucos ensina a Itsuki. É galante, romântico e um tanto antiquado e tradicionalista em suas ações.
As histórias de Rental Magica lidam com as conseqüências do uso de magias proibidas (tabus) e das questões relacionadas com a concorrência e ajuda entre as Sociedades Mágicas, assim como as costumeiras interações entre os vários magos da Astral e seus rivais da Goetia. Também explora-se a questão do Glam Sight de Itsuki. Ele é bem “realista” (até onde uma série com magos pode ser) e bem divertida. Altamente recomedável.
Para quem curte um seriado sobrenatural, Chrno Crusade é muito bom.
Nos anos 20, o mundo se tornou cético devido à Grande Guerra. O jazz bomba em todas as boates da hora, e a bebida é traficada devido à Lei Seca. Nesse cenário, invocadores do demônio procuram obter poder para seus fins gananciosos, principalmente aproveitando-se dos pobres e perdidos para seus sacrifícios profanos. Nessa sociedade decadente e perdida, a Ordem de Maria Madalena atua enfrentando o sobrenatural. E a história de Chrno Crusade é a história de Rosette Christopher, uma Irmã da Orde de Maria Madalena, com seu peculiar assistente, o demônio Chrno que, apesar da aparência, é muito forte. Rosette tornou-se uma Irmã para procurar seu irmão desaparecido, Joshua, e para isso ela procura entrar na Militia, uma espécie de “braço militar de elite” da Ordem de Maria Madalena. Além de contar com a ajuda de Chrno (que, apesar de ser um demônio, é bem aceito, ou tolerado, pela Ordem), ela conta com a ajuda da pequena Azmaria, um dos Apóstolos (pessoas que Deus manda de tempos em tempos para ajudar as pessoas) e Satellia, uma maga de jóias que odeia demônios. Com a ajuda de seus amigos, Rosette enfrenta os demônios, principalmente os Pecadores (demônios que foram contra as próprias hostes demoníacas) liderados por Aion (antigo parceiro e atual inimigo de Chrno) e entender seu destino.
A graça de Chrno Crusade é que ele tem uma boa trama, bem construída. Não é um anime com super-apelações, mas é graficamente bem resolvido, com uma boa arte e uma boa história para ajudar a amarrar tudo. Os personagens são bem construídos e a trama envolve bem todos eles. É muito interessante ver como a trama vai se deslocando de uma mera “caçada a demônios” para algo mais profundo. Bastante interessante e altamente recomendável.

A verdade sobre Caçadores de Elfas é “não tente levar esse anime a sério, porque provavelmente os seus autores não levaram!”
Uma mágica mal-feita traz Airi (uma famosa atriz), Jumpei (o típico machão forte e burro) e Ritsuko (uma otaku militar) para um mundo mágico, onde existe magia e elfas…. muitas elfas! Ao tentar serem mandados de volta, Celcia-sama, a anciã dos elfos nobres, perde a concentração da magia e ela se despedaça. Então os quatro, juntos com um tanque type 74 (que é possuído pelo espírito de um gato!!!!) tem que procurar os pedaços do feitiço para que Celcia possa o executar novamente.
Até aqui nada demais. A coisa começa a ficar divertida aqui.
O problema é que os pedaços do feitiço foram parar nos corpos de várias elfas em todo o mundo. O que quer dizer que eles tem que literalmente deixar um bando de elfas peladas para pegar os pedaços de feitiços para poderem voltar ao Japão. E a coisa fica ainda pior, quando percebem que partes do Japão começam a “colidir” com o mundo mágico com resultado da magia que trouxe eles para o mundo mágico, o que pode acarretar em problemas sérios no mundo.
A graça de Caçadores de Elfas é que simplesmente não dá para levar a sério: três caras procurando elfas para despir em cima de um tanque possuído por um gato é algo que definitivamente NÃO PODE SER LEVADO A SÉRIO. E é justamente o grande barato: brincando com tudo quanto é clichê dos animes de fantasia medieval, Caçadores de Elfas é incrivelmente divertido, desde que você dispa-se dos seus preconceitos mais rápido do que Jumpei dispe uma elfa. É o típico anime “deslige o seu cérebro e divirta-se”. E faz isso com extrema competência, o que o torna extremamente recomendável.

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Off-Topic: Torneio Nacional de Go ABRAGO 2008!

Gente:

Estou postando pois acho que pode haver o interesse de outros jogadores de Go que leiam esse Blog.

Olá!
No início de setembro o Torneio Nacional ABRAGO começará, e vc está convidado a participar!
Para se inscrever, basta acessar o fórum http://www.forum.clickgratis.com.br/abrago/t-166.html ou enviar um e-mail para torneios@abrago.org.
O Torneio será realizado no servidor KGS.
Contamos com sua presença para tornar este evento cada vez melhor!
Lembrando ainda que existe a possibilidade de premiação para os vencedores.
Até mais!

Dept. de Marketing ABRAGO

Rápida: Renomeando pendrives no Linux

Via Vinícius Cordeiro e Viva O Linux:
Uma das coisas mais difíceis de se fazer no Linux, por incrível que possa parecer, é renomear pendrives. Na realidade, existem dois pacotes básicos que o usuário deve instalar para poder renomear uma pendrive: o mtools (MS-DOS tools) e o nftsprogs (para NTFS). Iremos mostrar aqui o passo-a-passo para renomear pendrives Esse procedimento deve funcionar não apenas também com HDs externos, cartões de memória, MP3-Players e outros dispositivos similares.
O primeiro passo é descobrir onde está seu pendrive. Na linha de comando, digite mount (assim mesmo, sem parâmetros), ou pode ser também dmesg (se você souber detalhes sobre seu pendrive). Vamos usar o mount. Procure a linha onde está seu pendrive e anote o device usado (é o item da primeira coluna, normalmente será /dev/sdXY, onde X é uma letra seqüêncial representando o dispositivo e Y é um número seqüêncial que indica a partição dentro do dispositivo.)
Em seguida iremos “desmontar” o pendrive. Para isso, vá na linha de comando e, como root, digite umount /onde/está/meu/pendrive. Como sugestão, no KDE, abra o Konqueror e digite na barra de localização /media:. Clique com o botão direito do mouse e escolha “Desmontar”. Atenção: se usar esse método, não escolha a opção “Remover de Modo Seguro”, pois ela não apenas desmonta o pendrive, como também “remove” o device desejado.
OK… Agora que sabemos qual é o device e temos o pendrive “desmontado”, podemos nos preparar. Esse procedimento muda se o pendrive (ou partição do pendrive) estiver formatado em FAT ou NTFS.
No caso dos dispositivos NTFS basta usar, como root, o comando ntfslabel <device> <nome>, onde <device> é o dispositivo (ou partição) que se deseja renomear. Se deixar sem nome, o comando retorna o nome atual do pendrive.
No caso dos FAT, primeiro devemos fazer ver se ele faz uma checagem de problemas. Para isso, executamos o comando mlabel -i <device> -s :: , onde <device> é o dispositivo (ou partição) que se deseja renomear, que irá apresentar o nome atual do pendrive. Se você receber a mensagem Total number of sectors (7831520) not a multiple of sectors per track (63)!, você pode tranqüilamente ignorar esse problema usando o comando echo mtools_skip_check=1 >> ~/.mtoolsrc.
Agora, basta renomear o pendrive usando o comando mlabel -i <device> ::<label>, onde <device> é o dispositivo (ou partição) que se deseja renomear. Atenção: nos comandos mlabel apresentados anteriormente, não remova os ::. Eles indicam que iremos usar o dispositivo indicado ali. Caso contrário, seria necessário mapear esses dispositivos no arquivo .mtoolsrc.
Fonte original: RenameUSBDrive – Community Ubuntu Documentation